Pastilhas de vidro

Fonte da imagem: Recesa


As pastilhas já compunham os projetos do famoso arquiteto franco-suíço Le Corbusier, a exemplo da Villa Savoye, na década de 20. Foram também muito usadas nas décadas de 50 e 60 e caíram em desuso nas décadas seguintes; mas voltam com tudo à moda, graças às novas técnicas de fabricação, que tornaram as pastilhas mais resistentes, coloridas e luminosas. Artesãos podem compor belos mosaicos com o emprego de pastilhas, resgatando a milenar arte bizantina.
Aplicadas em banheiros e em cozinhas, podem ou não ocupar toda a área disponível; os locais de emprego mais comum são dentro do box, sobre a banheira e sobre a bancada do lavatório. Na cozinha, também: geralmente são aplicadas sobre a bancada da pia para impermeabilizar a parede que recebe mais respingos. Pode, da mesma forma, revestir laterais de balcões ou outras paredes com fins meramente estéticos. Nos dois casos, também revestem pisos. Geralmente é usada em cores que contrastam com o restante do ambiente ou em composé.
As pastilhas de vidro têm sido muito utilizadas também como revestimentos de piscinas de alvenaria. Devido à sua pequena área, permite cobrir superfícies circulares, diferentemente do azulejo comum de 15x15 cm, o que dá ao arquiteto maior criatividade para explorar as formas curvas.
Como vimos, é uma tendência resgatada de um passado recente. Contudo, não são usadas somente em ambientes úmidos ou externos. Alguns arquitetos e designers optam por aplicar pastilhas também em salas e outros ambientes, apoiados num discurso de “despojamento e contemporaneidade”.

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