Persianas personalizadas

(Divulgação)



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Para controlar a entrada de luz no ambiente e, ao mesmo tempo, integrar a decoração, as persianas e os painéis são uma opção acessível e prática. Em cores neutras ou coloridas, elas sempre contribuem para a finalização harmoniosa da decoração. Hoje a tecnologia vem ao encontro da personalização dos ambientes, permitindo que se imprimam imagens nas persianas e nos painéis. Podem ser imagens de catálogos ou impressões feitas a partir de fotos do álbum de família. Com isso, uma coisa é certa: nunca um ambiente fica igual ao outro.

Rococó, um estilo de reis

Salão Dourado do Palácio Anchieta, ES
Fonte da imagem: Rotas Capixabas

O estudo de mobiliário, normalmente, está associado às artes decorativas ou artes utilitárias, portanto algo pouco considerado pelos historiadores de arte. Isso faz do tema objeto de interesse apenas de antiquários, profissionais que têm seu conhecimento oriundo da prática, mas não da metodologia de pesquisa que um historiador normalmente tem. Essa questão é problematizada pela professora Marize Malta, da UFRJ. Segundo a pesquisadora, o mobiliário não é objeto de interesse dos historiadores, por isso, acaba sendo excluído da História da Arte.
Verifica-se, por conta disso, que as classificações da maior parte dos estilos de época desenvolvidos no mobiliário estão associadas aos reinados em que os móveis foram criados, e não em categorias específicas da retórica do estilo em questão, como é o caso do Rococó, subdividido em Rococó Regência, Luís XV, Luís XVI, Queen Anne, Dom José, só para citar alguns. Ainda há casos de classificações de estilo que têm por base o nome do marceneiro que o criou: Chippendale, Adam, Shearaton e Hepplewhite. Essas classificações são feitas, muitas vezes em função de pequenas alterações em detalhes e por minúcias que se transformam em pouco tempo. De acordo com Malta, “essa prática difere da identificação estilística empregada na história da arte, baseada em noções formais mais amplas”.
No caso de estudos sobre o mobiliário de época brasileiro, o problema parece ainda mais grave, pois muitos classificam o estilo aqui desenvolvido como “inferior”, por se basear em estilos europeus, e “tardio”, por chegar com atraso ao Brasil.
O estilo que ficou conhecido por Rococó, uma espécie de “barroco tardio”, cujo exagero de linhas sinuosas é atenuado, vem provocando nos especialistas a consideração de um estilo mais “leve e gracioso”.
O estilo Rococó, originalmente francês, tem sua denominação a partir de palavra “rocaille”, rocha ou gruta, mais "coquille", concha. Os ornamentos utilizados em móveis dessa época eram, portanto, assim caracterizados.
Na França do século XVIII, logo após a morte do rei Luís XIV, conhecido como Rei Sol, quem assume o governo, em 1715, é o Regente Duque de Orleans, já que seu bisneto Luís XV, sucessor por direito ao trono contava com apenas cinco anos de idade. Foi nesse período de transição, sob a égide do Regente, que o estilo Regência se solidificou. Esse estilo é considerado o princípio do Rococó.
Nesse período, a corte sai do Palácio de Versailles e vai para Paris. Por motivos de a economia estar em crise, os palácios agora eram menos suntuosos e menores, no entanto, o hábito de a nobreza dar festas ainda permanecia. Lugares como o Hôtel de Toulouse, Hôtel d'Assy, o Chateau de Chantilly e Palais Royal, propriedade do Regente, eram decorados com o estilo Rococó.
Em termos de arquitetura, o estilo Regência manteve os traços fundamentais do estilo Luís XIV, contudo, permitindo ao artista maior liberdade criativa.
No interior das construções, as salas e quartos tiveram o esplendor do barroco, mas com formas curvilíneas mais atenuadas e livres. A suavidade atribuída ao Rococó é frequentemente associada ao universo feminino, daí sua leveza.
Dentre as formas variadas que o Rococó sofreu, o estilo mais conhecido foi o Luís XV, um estilo eminentemente francês, que renegava as influências de outras culturas, inclusive e principalmente, as influências do modelo clássico greco-romano. Ainda assim, como sofreu variações, não ficou imune às influências das artes da Turquia ou da China, por conta da atuação da Companhia das Índias nas transações comerciais entre os países europeus.
Como não poderia deixar de ser, o estilo Rococó chegou ao Brasil, coincidindo com o declínio do Ciclo do Ouro. Ainda assim, jamais perdeu seu esplendor.
Na decoração contemporânea, o Rococó deve ser usado com parcimônia, na presença de cadeiras, molduras e alguns poucos objetos apenas. Alguns designers fazem uma releitura do estilo, chamando-o de Neo-barroco. Mas essa é uma tendência meramente mercadológica, com poucas chances de se manter estável.

Decoração de natal para vitrines




A partir do mês de agosto, já é hora de os lojistas se organizarem para o melhor período do ano no comércio varejista: o Natal. A decoração natalina, geralmente, baseia-se em três paradigmas: o tradicional, com cores vermelha e verde, a sofisticada, com base no emprego da cor dourada ou a futurista/moderna, com base na cor prata. Podem, contudo, ser empregadas outras cores, conforme o tipo de produto exposto ou a imagem da grife. Os objetos podem ser os mais variados, indo dos enfeites tradicionais, passando por objetos do cotidiano até os materiais reciclados, a tendência desta década.
Cada projeto por nós desenvolvido é exclusivo, o que garante a identidade do estabelecimento junto ao público consumidor.

Arte em garrafas


Garrafas que iriam para o lixo viram arte nas mãos de Lúcia Vale. São peças exclusivas feitas a mão.

Art on bottles
Glass bottles that could go into trash can becomes art in brazilian artist Lucia Vale's hands.
They are exclusive pieces hand made.

Arte sulle bottiglie
Le bottiglie di vetro che potrebbero entrare nella latta di
rifiuti si transforma in nell'arte in mani di Lucia Vale brasiliana dell'artista. Sono mano esclusiva delle parti fatta.

Pastilhas de vidro

Fonte da imagem: Recesa


As pastilhas já compunham os projetos do famoso arquiteto franco-suíço Le Corbusier, a exemplo da Villa Savoye, na década de 20. Foram também muito usadas nas décadas de 50 e 60 e caíram em desuso nas décadas seguintes; mas voltam com tudo à moda, graças às novas técnicas de fabricação, que tornaram as pastilhas mais resistentes, coloridas e luminosas. Artesãos podem compor belos mosaicos com o emprego de pastilhas, resgatando a milenar arte bizantina.
Aplicadas em banheiros e em cozinhas, podem ou não ocupar toda a área disponível; os locais de emprego mais comum são dentro do box, sobre a banheira e sobre a bancada do lavatório. Na cozinha, também: geralmente são aplicadas sobre a bancada da pia para impermeabilizar a parede que recebe mais respingos. Pode, da mesma forma, revestir laterais de balcões ou outras paredes com fins meramente estéticos. Nos dois casos, também revestem pisos. Geralmente é usada em cores que contrastam com o restante do ambiente ou em composé.
As pastilhas de vidro têm sido muito utilizadas também como revestimentos de piscinas de alvenaria. Devido à sua pequena área, permite cobrir superfícies circulares, diferentemente do azulejo comum de 15x15 cm, o que dá ao arquiteto maior criatividade para explorar as formas curvas.
Como vimos, é uma tendência resgatada de um passado recente. Contudo, não são usadas somente em ambientes úmidos ou externos. Alguns arquitetos e designers optam por aplicar pastilhas também em salas e outros ambientes, apoiados num discurso de “despojamento e contemporaneidade”.



Ladrilho Hidráulico

A Norma 9.457, da Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, define o ladrilho hidráulico como uma:

"placa de concreto de alta resistência ao desgaste para acabamento de paredes e pisos internos e externos, contendo uma superfície com textura lisa ou em relevo, retangular ou de outra forma geométrica definida".

Estudos históricos mostram que já eram empregados ladrilhos hidráulicos (LH) em pisos e paredes nas épocas moura e bizantina com processo de fabricação muito semelhante ao ladrilho hidráulico que conhecemos hoje. Mas é com a descoberta do cimento pelo químico britânico Joseph Aspdin, em 1824, que o ladrilho hidráulico encontrou sua formulação final, e quase não sofreu alteração desde então.
Foi no início do século XX, que o LH ganhou sua notoriedade, principalmente nas regiões do mediterrâneo em função dos movimentos do Modernismo na Espanha e da Art Nouveau na França. No Brasil, os LH já eram fabricados pelos imigrantes italianos no final do século XIX. O nome ladrilho hidráulico se deve ao fato de, no processo de fabricação, ser somente molhado, sem queima, já que sua base é o cimento.

O LH, cuja produção continua artesanal, vem seduzindo decoradores e arquitetos por adotá-los em ambientes rústicos ou campestres, como casas de fazendas, por exemplo, mantendo a inspiração histórica. Seus desenhos coloridos permitem inúmeras composições. Mas os fabricantes chamam à atenção para a alta porosidade do revestimento e recomendam sua impermeabilização.